As Nossas Duas Princesas

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mãe chata - Eu

Esta a é a 2ª semana que a M. vai para a praia pela creche. E eu ontem, disse-lhe:
- Não te esqueças M., não vais para a água sem ser com a C. ou com um adulto. E não te afastes deles com a brincadeira.
- Sim, mãe! Já estás farta de dizer isso! Já disseste isso umas 4 vezes! Eu já ouvi e já percebi! Não precisas de dizer mais.


Eu já lhe tinha dito isto algumas vezes durante a semana passada (se calhar até mais de 4 vezes :)) e ontem pensei que não se perdia nada em relembrar. Mas, está me cá a parecer que estou a ser um pouquito melga, não? Mas, só mesmo um pouquito!

Lol

(Filhota, desculpa lá a mãe por ser assim chatinha, vá! É que eu tenho muito medo de te perder)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Recebi ...

entre outras coisas, este livro:



Sinopse:
"“Pensem em Indiana Jones! Uma história exuberante, horripilantemente credível. Uma leitura perfeita para férias.” Newsday

Vencedor do Prémio Pulitzer

Nas montanhas remotas da Ásia Central, um eminente antropólogo da Universidade de Harvard descobre algo verdadeiramente extraordinário. Envia então uma enigmática mensagem a dois colegas seus da universidade. Contudo, depois desaparece misteriosamente.

Matt Mattison e Susan Arnot — outrora amantes, agora rivais no mundo académico — vão até onde poucos seres humanos alguma vez ousaram, em busca de um grupo de criaturas que existe há mais de 40 000 anos, que possui poderes de que o Homem nem faz ideia e que está prestes a mudar para sempre o aspecto da civilização, tal como a conhecemos.

A Profecia de Neandertal lê-se com sofreguidão e emoção e sempre com a sensação de que tudo aquilo podia realmente acontecer – o que só é possível graças a uma escrita fluida, clara e despretensiosa, uma narrativa sóbria e credível e aos profundos conhecimentos de paleoantropologia do autor. Uma leitura perfeita para as férias!"

Eu adoro ler e já tinha imensas saudades, mas o tempo, ultimamente, tem sido muito escasso. Vamos ver se agora consigo começar a pôr a leitura em dia. O tempo continua a não ser muito, mas está a começar a compôr-se com a T a ficar mais crescidinha.Editado pela Esfera dos Livros, «Não sei nada sobre o amor» aborda a vivência do amor e do sexo no feminino. Diferentes personagens vivem a história de mulheres distintas com uma vivência complicada ao nível da sexualidade. O livro é dedicado ao pai da apresentadora.

Estou ansiosa por o ler! Mas, vai ter de esperar porque comecei recentemente a ler este livro, que me ofereceram no natal (pode-se ver que tenho tido muito tempo para ler, lol):

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parabens a mim!



Hoje faço 37 anos.

Ai, ai ainda me sinto com trinta e poucos e já estou quase a entrar na casa do “enta”!

Mas o importante é manter o espirito jovem. E isso, minhas amigas, eu tenho! Ah, pois é! Ainda me considero uma jovem, ingenua ás vezes e com alguns acessos de infantilidade (ainda tenho direito, não?).

Hoje é o meu dia! Só é pena é ter de o passar a trabalhar, em vez de pegar nas minhas piquenas e no meu maridão e ir passear. Mas no fim de semana eu vingo-me :)!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A INTERNET PODE SER MUITO PERIGOSA ...

No blog Clube da Conversa vi lá este post, e com a devida autorização da Sandra trouxe-o para o meu blog, pois nunca é demais relembrar os perigos da net e que há pessoas que andam por aqui só com o intuito da maldade.

É que por vezes esquecemo-nos (eu falo por mim) que o que colocamos nos nossos blogs está aberto a qualquer um e que estamos a partilhar detalhes da nossa vida com pessoas que nem sabemos que nos lêem.

Assim, aqui fica o alerta para lerem quando puderem.


" Após deixar os livros no sofá ela decidiu lanchar e entrar online.


Assim, ligou-se com o seu nome de código (nick): Docinho14.


Procurou na sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava ligado.


Enviou-lhe uma mensagem instantânea:


Doçinho14: Oix. Que sorte estares aí! Pensei que alguém me seguia na Rua hoje.
Foi mesmo esquisito!
Meteoro123: Lol. Vês muita TV. Por que razão alguém te seguiria? Não moras num local seguro da cidade?
Docinho14; Com certeza. Lol. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando me virei.
Meteoro123: A menos que tenhas dado o teu nome online. Não fizeste isso, pois não?
Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, já sabes.
Meteoro123: Jogaste vólei depois das aulas, hoje?
Docinho14: Sim e ganhamos!
Meteoro123: Óptimo! Contra quem?
Docinho14: Contra as Vespas do Colégio da Sagrada Família. LOL. Os uniformes Delas são um nojo! Pareciam abelhas. LOL
Meteoro123: Como se chama a tua equipa?
Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes. São impecáveis.
Meteoro123: Jogas ao ataque?
Docinho14: Não, jogo à defesa. Olha: tenho que ir. Tenho que fazer os TPC antes que cheguem os meus pais. Xau!
Meteoro123: Falamos mais tarde. Xau.


Entretanto,


Meteoro123 foi à lista de contactos e começou a pesquisar sobre o Perfil dela.Quando apareceu, copiou-o e imprimiu-o.Pegou na caneta e anotou o que sabia de Docinho até agora.

Seu nome: Susana

aniversário: Janeiro 3, 1993.

Idade.: 13.

Cidade onde vive: Porto.

Passatempos: vólei, inglês, natação e passear pelas lojas.


Além desta informação sabia que vivia no centro da cidade porque lho tinha contado recentemente. Sabia que estava sozinha até às 6.30 todas as tardes até que os pais voltassem do trabalho.
Sabia que jogava vólei às quintas-feiras de tarde com a equipa do colégio, os Gatos de Botas. O seu número favorito, o 4, estava estampado na sua camisola.

Sabia que estava no oitavo ano no colégio da Imaculada Conceição. Ela tinha contado tudo em conversas online.

Agora tinha informação suficiente para encontrá-la.


Susana não contou aos pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que ralhassem com ela e a impedissem de voltar dos jogos de vólei a pé.
Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única. Talvez se tivesse irmãos, os seus pais não tivessem sido tão super protectores.


Na quinta-feira, Susana já se tinha esquecido que alguém a seguira. O seu jogo decorria quando, de repente, sentiu que alguém a observava. Então lembrou-se. Olhou e viu um homem que a observava de perto. Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu.


Não parecia alguém de quem temer e rapidamente desapareceu o medo que sentira.

Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador. Ela apercebeu-se do seu sorriso mais uma vez quando passou ao lado. Ele acenou com a cabeça e ela devolveu-lhe o sorriso.

Ele confirmou o seu nome nas costas da camisola. Sabia que a tinha encontrado.



Silenciosamente, caminhou a uma certa distância atrás dela. Eram só uns quarteirões até casa dela. Quando viu onde morava voltou ao parque e entrou no carro. Agora tinha que esperar.


Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à Casa da menina. Foi a um café e sentou-se.


Mais tarde, nessa noite, Susana ouviu vozes na sala."Susana, vem cá!", chamou o seu pai.

Parecia perturbado e ela não imaginava porquê.
Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá.

"Senta-te aí", disse-lhe o pai, "este senhor acaba de nos contar uma história muito Interessante sobre ti".


Susana sentou-se.Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto senão nesse mesmo dia!


"Sabes quem sou eu?" perguntou o homem.

"Não", respondeu Susana.

"Sou polícia e teu amigo do Messenger - Meteoro123".

Susana ficou pasmada."É impossível! Meteoro123 é um rapaz da minha idade! Tem 14 e mora em Braga!".


O homem sorriu. "Sei que te disse tudo isso, mas não era verdade. Repara, Susana, há gente na Internet que se faz passar por miúdos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para molestar crianças e jovens, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos malfeitores.
Vim para te ensinar que é muito perigoso falar online.

Contaste-me o suficiente sobre ti, para eu te achar facilmente. Deste-me o nome da tua escola, da tua equipa e a posição em que jogas. O número e o teu nome na camisola fizeram com que te encontrasse facilmente.

Susana gelou. "Quer dizer que não mora em Braga?".


Ele riu-se: "Não, moro no Porto. Sentiste-te segura achando que morava longe, não é?"


"Tenho um amigo cuja filha não teve tanta sorte: foi assassinada enquanto estava sozinha em casa.

Ensinam-se as crianças e jovens a não dizer a ninguém quando estão sozinhos, porém contam isso a toda a gente pela internet.

As pessoas maldosas enganam e fazem-se passar por outras para tirar informação de aqui e de lá online. Antes de dares por isso, já lhes contaste o suficiente para que te possam achar sem que te apercebas.

Espero que tenhas aprendido uma lição disto e que não o faças de novo.
Conta aos outros sobre isto para que também possam estar seguros".


"Prometo que vou contar!".



Resumindo e concluindo: MUITO, MAS MUITO CUIDADO COM A INTERNET.

Bjos Grandes

sexta-feira, 5 de junho de 2009

5 é diferente de 4+1?

Ontem ao jantar:
Eu: M, quero tudo comido. Vá, que já falta pouco.
M: Mãe, quantas colheres é que eu tenho de comer?
Olhei para o prato e fiz um cálculo das que faltavam
Eu: Tens de comer 5.
M: Oh mãe, tantas! Posso comer 4 e depois mais uma?
Eu: Podes

Lol

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Relação de irmãos

Eu e o N. não temos irmãos, mas ambos gostavamos de ter tido. No entanto, por presenciar certas situações, sempre disse que para ter um irmão, mas não me dar bem com ele, prefiro ser filha unica. Fico realmente triste quando vejo irmãos que se ignoram, que demostram que o facto de aquela pessoa ser sua (seu) irmã(o) é apenas um pormenor.

Por achar que uma optima relação entre irmãos começa nas atitudes dos pais ao não discriminar um(a) em detrimento do(a) outro(a) - (ou porque o(a) mais velho(a)agora tem ciumes, ou porque o(a) mais novo(a) ainda é muito pequenino(a)) - sempre tentei dar atenção ás duas por igual. Ok, exactamente igual é impossivel, mas tento, ao máximo, não fazer diferença entre elas. Se brinco com uma, brinco com a outra, se dou um beijo a uma, dou tambem sempre á outra. Sempre dei colo ás duas e muitas vezes, ao mesmo tempo.

Mas, isto ás vezes não é fácil, porque nos obriga a estar com uma atenção redobrada, o que ao fim de um dia de trabalho e de tratar das várias tarefas domésticas é complicado, pois sentimo-nos cansados e com pouca paciência. Mas, eles estão atentos a todos os nosso gestos e atitudes, mesmo que não pareça. Falo por mim, que tive essa experiência algumas vezes, uma delas aconteceu a T ainda não tinha 1 ano: A T. estava no carrinho e a M. estava no sofá, ambas a ver TV na sala. Eu fui à sala fazer qualquer coisa e fui apenas até ao pé da T. e sem pensar dei-lhe um beijo e voltei costas. Mas de imediato pensei:” a M. provavelmente viu (apesar de não parecer) e vai ficar triste se não lhe der um tambem”. E por isso voltei para trás e fui dar um beijo à M. E sabem o que aconteceu? Ela sorriu! Ah, pois é, não parecia, mas ela esteve muito atenta aos meus gestos.

Apesar de achar que as minhas filhotas se dão super bem, ás vezes penso se será assim, pois quando estamos “dentro” não vemos as coisas como quem está de “Fora”. No entanto, á dias ao mostrar as fotos do aniversário da T. no trabalho, uma colega, que não as conhece pessoalmente, comentou: “as tuas meninas dão-se muito bem, não dão? Nota-se pelas fotos.” Ganhei o dia com esta frase. Pois se se percebe esta cumplicidade em umas meras fotos é porque existe, certo?

O meu desejo é que se deêm bem, que construam uma cumplicidade, uma amizade, uma união inabalável. É claro que há e haverá zangas, ciúmes, birrinhas e amuos. Faz parte. Mas espero que, aconteça o que acontecer, sempre que uma precisar, a outra esteja lá. Que este Amor, Carinho e Amizade cresça e se fortaleça para toda a vida.

Só o fututo o dirá, mas parece que estou no bom caminho :)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Em defesa da Mana

Ontem fomos ao Forum Montijo fazer umas compras. E uma das paragens obrigatórias sempre que lá vamos é no legos, que tal como o restante centro comercial, estava cheio. No entanto, tivemos sorte e conseguimos encontrar dois lugares lado a lado, para elas se sentarem a brincar. Nós fomo-nos sentar um pouco mais atrás de frente para elas.

Ao fim de algum tempo a T. resolve levantar-se e, automáticamente senta-se um miúdo no lugar dela. Eu pensei “pronto, já perdeu o lugar”. Mas eis que, a M. vira-se para ele com voz firme e decidida: “ Este lugar é da minha irmã!” E o miudo (que devia ter uns 8 anos) levantou-se imediatamente. Ela virou-se para T., que estava de pé atrás dela, pôs-lhe o braço por cima do ombro de modo protector e reencaminho-a para o lugar.

Adorei ver a minha princesa a fazer o papel de irmã mais velha. Fiquei tão, mas tão orgulhosa! Assim, é que é filha!