As Nossas Duas Princesas

domingo, 31 de agosto de 2008

Algumas etapas importantes da M.

Julho 2006 - A M. começou a tomar banho de chuveiro. Um dia depois da praia, estava eu a tomar banho e a M. foi-me espreitar. Começou a pedir que eu a agarrasse. Então peguei nela ao colo e comecei a molhá-la com o chuveiro aos poucos para que não se assustasse. Adorou!! apartir daí só toma banho de chuveiro.


Agosto de 2007 - A M. largou as fraldas. Após algumas semanas a usar cuecas, mas sempre a pedir fralda quando queria fazer xixi, um dia, finalmente, pediu para fazer na sanita (nunca gostou do bacio). Apartir daí nunca mais usou fralda, nem á noite. Nessa noite ainda lhe perguntei se queira fralda, mas ela disse que não. Não insisti, porque iria me contradizer - afinal andava a dizer já á algumas semanas que ela já não tinha idade para usar fraldas. Durante 2/3 meses eu acordava, primeiro de 2 em 2 h, depois de 3h em 3h, e fui espançando o tempo assim sucessivamente para a pôr a fazer xixi. Até que já aguenta uma noite inteira sem fazer. Apenas fez 2 vezes xixi na cama, mas foi no ínicio e foi porque eu me descuidei com as horas.


Abril de 2008 - A M. largou a chucha. Em troca de ... uma pastilha! Pois é, um dia depois de almoço eu e o meu marido comemos uma pastilha. A M. também quis. Eu disse-lhe várias vezes que não, mas como continuava a insistir resolvi dizer: "Só come pastilha quem não usa chucha." O objectivo era terminar com o assunto pois a resposta dela costumava ser: "Então quando eu for grande e já não usar chucha eu como uma pastilha." Pois apesar de já andar há algum tempo a tentar que ela deixasse a chucha, desta vez não era esse o objectivo, pois não estava com muita vontade de lhe dar a pastilha. Mas após alguns minutos de silêncio, ouço algo a cair no balde do lixo - era a chucha! E Agora? Expliquei-lhe que iria ficar sem chucha pois o pai iria leva-la para o outro caixote do lixo na rua e que não iria tê-la nem para dormir. Enfim, insisti mais um pouco no assunto, mas ela estava decidida e vi-me na obrigação de cumprir com a minha palavra (pois sempre o fiz) dei-lhe a pastilha. Mas estava com medo que ela a engolisse. Mas ela portou-se muito bem. A primeira noite, como seria de esperar, foi um pouco agitada. Após essa noite não voltou a pedir chucha nem nunca tentou usar a chucha da mana. A chucha continua guardada em lugar secreto :)
Agosto de 2008: A M. furou as orelhas. Já algumas semanas que a M. me andava a pedir para furar as orelhas. Eu explicava-lhe que iria fazer barulho no ouvido e que iria doer e que ela teria de deixar furar as duas orelhas. Mas, ela continuava decidida. Então, no inicio de agosto levei-a á ourivesaria. Portou-se muito bem! Na primeira orelha estava muito sossegada e contente - ainda não tinha noção. Na segunda orelha já estava a chorar mas deixou furar - o meu receio era que não deixasse furar a segunda. A minha menina foi muito corajosa e fiquei muito orgulhosa dela (apesar de me cortar o coração vê-la chorar). Mas passou depressa e hoje está felicissíma com os brincos.

sábado, 30 de agosto de 2008

A T. com...

1 mês sorria voluntariamente
2 meses dava atenção aos bonecos
3 meses segurava o pescoço
4 meses colocava sozinha a chucha na boca
5 meses começou a rebolar e comeu a 1ª papa
5 meses e meio foi para o infantário
6 meses fez a primeira birra e a comeu a 1ª sopa
7 meses começou a sentar-se sozinha
8 meses dizia adeus com a mão
9 meses mandava beijinhos e começou a rastejar de rabo
10 meses nasceu o 1º dente
10 meses e meio batia palminhas
11 meses começou a gatinhar
12 meses cortou o cabelo
12 meses e meio ficava de pé sem se agarrar em nada
13 meses começou andar de carro virada para a frente
14 meses deu os primeiros passinhos

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Evolução da T.

2007

A primeira noite em casa foi muito tranquila, a T. dormia muito bem, apenas acordava para mamar. Nos primeiros meses teve algumas cólicas, que se manifestavam por volta das 21h e acalmavam entre as 22h e as 23h (os pediatras costumam dizer que as cólicas se manifestam por volta das 17h. A T. devia ter o relógio avariado, porque era sempre á noite:) ) Apartir daí dormia toda a noite só acordando de 3h em 3h para mamar e adormecia de seguida. Mesmo durante o dia, dormia muito bem, ao contrário da irmã. O que me permitiu dar muita atenção á M. e tentar minimizar a chegada da irmã.
A M. sempre adorou a mana e gostava muito de a mostrar ás pessoas. Assim que alguém ia lá a casa a M. levava logo essa pessoa a ver a T.. Nunca fez mal à T. e se alguem lhe perguntava se podia levar a T. para sua casa, ela dizia logo que não.
Por volta 5º mês a T. foi para o infantário. Adaptou-se muito bem. Afinal já estava habituada ao ambiente, pois desde Setembro que ia levar e buscar a mana todos os dias.

Foi uma bebé relativamente calminha (desde os 6 meses que faz umas birrinhas! Começou cedo!), bem disposta e comia muito bem (ainda hoje). Dei de mamar até aos 14 meses. É realmente algo de fantástico! Adorei novamente!!

domingo, 24 de agosto de 2008

A T. com 1 dia

21 de Maio 2007

A M. com a T. ao colo



21 de Maio de 2007

Ainda no Hospital

Quando estavam a tirar a placenta, uma das enfermeiras fez um pouco mais de força e fez com que espirrasse um pouco de sangue. Como consequência tive uma quebra de tensão e a sensação que ia desmaiar. Imediatamente baixaram a cama e recuperei. As enfermeiras depois cozeram-me e, como estava na mudança de turno, explicaram á outra enfermeira o que se tinha passado. Disseram-lhe tambem que já estava tudo bem, que me podia dar de comer e pôr a T. a mamar.
No entanto, a outra enfermeira ficou com receio, uma vez que não tinha presenciado a situação, e mandou fazer-me uma análise ao sangue e chamou o médico para me avaliar. O médico disse que tudo estava bem o que foi depois confirmado pelo resultado da análise. Assim, só comi por volta das 17h30m e só depois é que a minha menina mamou. A sorte é que ela adormeceu pouco depois do parto. Não condeno o que a enfermeira fez. Na verdade acho que ela agiu bem, pois não assistiu ao que se passou e se acontecesse alguma coisa a responsabilidade era dela.
O N. veio ter connosco pouco depois da T. nascer. Fez-me companhia até ir para o quarto, o que aconteceu por volta das 18h30m. Passado 2h as enfermeiras vieram ajudar-me a tomar banho. A T. dormiu toda a noite, só acordando para mamar (3h em 3h). No dia seguinte de manhã, depois do pequeno-almoço, a enfermeira veio explicar como é que se dava o banho. Pouco tempo depois veio o pediatra. Á tarde tivemos a visita do pai, dos avós paternos e maternos. Á tardinha veio a M. ver a mana com o pai. Pegou nela ao colo, deu-lhe beijinhos e depois quis muitos mimos da mãe. Quando se foi embora ficou um pouco triste porque eu fiquei lá.
Na terça-feira de manhã o médico veio-me ver e deu-me alta. Logo a seguir veio o pediatra e tambem deu alta á T.. O N. e a M. foram-nos buscar e saímos do hospital de São Bernardo por volta das 12h.
Mais uma vez correu tudo muito bem no hospital. As enfermeiras e os médicos foram todos muito simpáticos e atenciosos. Só tenho a dizer bem de todo o tratamento que tive no hospital das duas vezes que lá estive.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Parto da T.

No dia 20 de Maio por volta das 7 h da manhã comecei a sentir umas pontadas nos rins, as quais foram ficando ligeiramente mais fortes com o passar das horas. Por volta das 11h fomos ao hospital,mas tal como no da M., estava convencida que não seria nada e também só levei a 1ª roupa da T.. Após o CTG a enfermeira disse-me que teria que ficar porque já estava em trabalho de parto. Fui avisar o N. que estava na sala de espera e expliquei à M. que estava na hora da mana nascer e por isso tinha de ficar no hospital. Ela ficou um pouco triste por não ir com ela e ainda sem se compreender que pelo menos 2 noites iria ficar só com o pai.
Fui levada para a sala de partos. Por volta das 12h30m pedi a epidural, uma vez que as dores estavam a ficar muito dificeis - desta vez foram dores nos rins, muito, mas muito mais dolorosas que as dores na barriga. De tal forma, que apesar de ter levado a epidural senti sempre dores, apenas eram mais suportáveis. Por volta das 15h tinha a dilatação completa e ás 15h12m a T. nasceu com 3.725kg! A expulsão demorou cerca de 10 m. Quando vi a minha menina senti uma felicidade imensa! Era perfeita e linda, com imenso cabelo tal como a irmã. A minha mais recente princesa já estava nos meus braços!

Apartir desta data fiquei com duas princesas lindas que são o sol da minha vida!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A T. na minha barriga em Abril 2007




Abril de 2007

Gravidez T.

Em Agosto de 2006 começámos a tentar. A minha última mestruação foi a 14 de Agosto e no dia 13 de Setembro, já com a certeza quase absoluta, tal como na da M., fizemos o teste de gravidez: Resultado: POSITIVO!

De uma forma geral a gravidez correu bem, apesar de ter sido diferente e mais incomodativa. Até ao 4º mês estive muito mal-disposta, chegando a vomitar algumas vezes. Não me apetecia comer, tinha de me forçar a fazê-lo. Também por esta altura comecei a ter dores nos ossos das virilhas - custavam-me muito virar, entrar e sair da cama e andar.

No 5º mês, através da ecografia morfológica ficámos a saber que era uma menina. O N. ficou um pouco desanpontado ao ínicio, porque gostaria de ter tido um rapaz. Mas, rapidamente se conformou e ficou feliz por mais uma menina. (Na verdade, o N. só queria um rapaz para ter desculpa para comprar os carrinhos, as pistas de automóveis e de comboio. lol) Eu, por um lado gostava de ter tido um rapaz apenas porque, como rapaz, passaria por fases diferentes das meninas, e seria engraçado passar por essa experiência. Mas, por outro, fiquei feliz por ser uma menina até porque a M. queria uma mana e eu até prefiro as meninas.

Também nesta ecografia visualizou-se que tinha uma brida aminiótica na face lateral esquerda sem relação com qualquer parte fetal, não tendo portanto qualquer significado patológico. Apesar do relatório dizer isto e da médica que me fez a ecografia não dar relevância ao caso, eu resolvi pesquisar na net. E o que descobri não era nada agradável, uma vez que a brida aminiótica podia provovar mal-formações e o bebé podia até não sobreviver. Não havia nenhuma causa para estas situações acontecerem, simplesmente aconteciam.
Em pânico contactei a minha médica, que me explicou que a brida estava bastante afastado do feto e que era muito pequena e que provavelmente na próxima ecografia já não existiria ou então saíria com a placenta na altura do parto. As mal-formações e a não sobrevivência do bebé só aconteciam se a brida se formasse em volta do bebé, por ex, á volta da mão. Nesse caso provavelmente o bebé teria de ser amputado. Apesar de ficar mais calma, ficou sempre um receio até a ver cá fora.
Além do já atrás referido, na ecografia também se verificou que tinha o colo do utero reduzido. A T. já estava encaixada e muito em baixo, daí as minhas dores, porque já estava a fazer muita pressão. Devido a esta situação a médica achou melhor ficar em casa em repouso, uma vez que existia o risco de ela nascer antes do tempo.
Os restantes meses foram passados em casa em repouso. No entanto, as dores nas virilhas iam ficando mais acentuadas uma vez que a pressão era cada vez maior. O parto estava previsto para 22 de Maio e eu engordei 10 kg também.

domingo, 17 de agosto de 2008

Palavras e frases da M. com 18m

Palavras que dizia na perfeição: Mãe, Pai, Mamã, Papá, papa, não, cão, pão, pé(s), mão(s), vento, olá, adeus, chata(o), cama, bicho, mais, escuta, mota, mola, mala, cocegas

Palavras perceptíveis: tatata (batata), ábua (água), lete (leite), pexe (peixe), popa (sopa), ubas (uvas), oelha (orelha), vevisão (televisão), lopa (roupa), cadeia (cadeira), naniz (nariz), abô / abó (avô / avó), abi (abre), poco (porco), peta (chupeta)

Palavras mais dificeis de entender (algumas só a mãe entendia): talacha (bolacha), noi (senhor), noia(senhora), nhonhinhado (cortinado), nhonhi (noddy), unhigo (umbido), tutador (computador), taté (café), mamados (desenhos animados)

Algumas frases: É meu! Qué colo (quero colo); momar banho (tomar banho); não mexe; mamar mãos (lavar as mãos); tazer titi (a fazer xixi - comentário dela quando nos vê na sanita); tá ti (está aqui); ti tá? (onde está?)

E obviamente depois falava aquela linguagem só dela que ninguem entendia.

Primeiras palavras da M. (tinha 12m)

Mama - Mamã
Papá - Papá
Papa - Papa
Ábua - Água
Tá ti - Está aqui
Oiá - Olá
Si - Sim
Nã - Não
Nã á - Não há
Ta ta - Já está
Cã - Cão
Dá - Dá
Cá - Anda cá
Pum - Balão

sábado, 16 de agosto de 2008

A M. com ...

1 mês sorria voluntariamente
2 meses dava atenção aos bonecos
3 meses segurava o pescoço
4 meses colocava sozinha a chucha na boca
5 meses começou a rebolar e a comer a 1ª papa
5 meses e meio rastejava pequenas distâncias
6 meses começou a sentar-se sozinha e a comer a 1ª sopa
7 meses gatinhava para trás
7 meses e meio foi para o infantário
8 meses dizia adeus com a mão
9 meses dizia onde está o cabelo, onde está o pé e levantava o braço quando lhe pediam
10 meses batia palminhas
10 meses e meio ficava de pé no parque e nasceu o 1º dente
11 meses já dizia várias palavras
12 meses gatinhava para a frente e cortou o cabelo
12 meses e meio ficava de pé sem se agarrar em nada
13 meses começou andar de carro virada para a frente
13 meses e meio deu os primeiros passinhos

Evolução da M.

2005

A primeira noite em casa não foi muito tranquila, devido ao cansaço e á mudança de ambiente a M. estava muito irrequieta. Só apartir das 19h do dia seguinte é que finalmente acalmou. Apartir daí a M. dormiu sempre lindamente á noite, só acordando para mamar e voltava a adormecer. No entanto, durante o dia era muito raro dormir. No máximo 1hora por dia (1/2h de manhã e outra á tarde). Sempre lutou contra o sono desde bebé. Ainda hoje é assim - deve achar que dormir é uma perda de tempo.
Por volta 7º mês a M. foi para o infantário. Adaptou-se muito bem, mas a mim custou-me imenso.
Foi sempre uma bebé calminha, bem disposta e comia bem. Dei de mamar até aos 13 meses. Adorei!! Foi uma das melhores experiências da minha vida. A ligação que se cria entre mãe e filha é algo inexplicável e grandioso.

M. com poucos dias

Fev 2005

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ainda no hospital

Quando o médico (Dr. vitorino) me acabou de cozer, levaram-me para a sala de recobro. O N. estava á nossa espera e ficou surpreso por eu estar tão bem disposta - estava felicíssima! Nem parecia que tinha acabado de dar à luz! (palavras do N.). Quando o N. viu e pegou na M. ficou completamente babado. Estava tambem muito feliz.
A enfermeira colocou a M. ao meu lado para mamar. Por volta das 18h levaram-nos para o quarto e, enquanto a M. dormia, jantei. Por volta das 20h tomei banho com a ajuda das enfermeiras. Depois deitei-me com a M. ao meu lado. Era maravilhoso senti-la, vê-la e cheirá-la!
A M. dormiu toda a noite, só acordando para mamar (3h em 3h).
No dia seguinte de manhã, depois do pequeno-almoço, veio uma enfermeira explicar como é que se dava o banho. Logo a seguir veio o pediatra. Á tarde tivemos a visita do pai, dos avós paternos e maternos e de um tia. A noite foi um pouco agitada porque a bebé da cama da frente só choramingava e como tal não nos deixou dormir.
Na sexta-feira de manhã o médico veio-me ver e deu-me alta. Logo a seguir veio o pediatra e tambem deu alta á M.. Saímos do hospital de São Bernardo por volta das 12h. Nesse dia era o aniversário do N. e a melhor prenda que recebeu foi, como é obvio, a M..
Correu tudo muito bem no hospital. As enfermeiras e os médicos foram todos muito simpáticos e atenciosos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Parto da M.

No dia 9 de fevereiro acordei ás 2h da manhã com uma moinha igual ás dores mestruais, mas como as dores não eram nada de extraordinário, apenas incomodativas, fui para a sala ver tv para o meu marido dormir. No entanto, percebia que as contrações eram muito frequentes. Por volta das 6h da manhã, como estava tudo na mesma resolvemos que ele iria trabalhar e que eu iria fazer o ctg por volta das 8h. Entretanto, fui á casa de banho e verifiquei que tinha sangue - provalvelmente o rolhão mucoso - decidimos ir ao hospital de São Bernardo uma vez que era um sinal de parto.

Como estava convencida que não era nada, apenas levei a 1ª roupa da minha menina que estava num saco á parte. Por volta das 7h o enfermeiro, após o CTG, disse-me que apesar de estar ainda um pouco demorado, teria que ficar porque as contrações eram muito frequentes. Ás 9h o médico rebentou-me as águas - tinha 2 dedos de dilatação. As dores continuavam com a mesma intensidade e frequência.
Por volta das 12h30m o médico foi almoçar e ficou a duvida se quando viesse iria ou não para cesariana, uma vez que a M. estava muito subida. Por volta das 14h as dores tornaram-se, de repente, muito violentas e eu só sentia uma necessidade enorme de fazer força, e quando o fazia só sentia liquido a sair pelas pernas abaixo. Por volta das 15h o médico voltou - tinha 4 dedos de dilatação e como estava a evoluir bem, levou-me para a sala de partos.

Apesar de ter decidido não levar epidural, mudei de ideias uma vez que ainda faltavam 6 dedos e as dores agora eram muito violentas. O anestesista teve alguma dificuldade em colocar o cateter (demorou cerca de 15m). Quando finalmente ficou colocado, o médico foi avaliar-me e já estava com a dilatação completa. Já não levei a epidural - próxima contracção era para a M. sair!
A M. nasceu às 16h 27m com 3,490 kg e 50,5cm. A expulsão demorou cerca de 15 m. Limparam-na numa mesa perto de mim e finalmente colocaram-na em cima de mim. Foi uma emoção inexplicável. Tinha os olhos muito abertos a olhar para mim. Era linda, perfeita e com imenso cabelo preto todo espetado.

A minha princesa estava finalmente nos meus braços!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Gravidez da M.

Em Abril de 2004 começamos a tentar. A minha última mestruação foi a 28 de Abril e no dia 29 de Maio, já com a certeza quase absoluta, fizemos o teste de gravidez: Resultado: POSITIVO!


A gravidez correu lindamente! Nos primeiros 3 meses estive apenas um pouco indisposta, mas só de manhã. A seguir ao almoço ficava bem e nunca vomitei.


No 4º mês a indisposição passou mas fiquei com uma fome descomunal! Tinha de me controlar - se pudesse almoçava 2 vezes!! Foi também nesta altura que comecei a sentir a M. - parecia que me fazia cocegas na barriga! Era uma emoção!


No 5º mês, através da ecografia morfológica ficámos a saber que era uma menina. Ficámos muito felizes! No 6º mês comecei a sentir a M. com mais intensidade e mais frequentemente. No 7º mês comecei o curso de preparação para o parto.


No 8º fui para casa por opção. Mais ou menos 15 dias antes de nascer a M. senti pela 1º e única vez, uma entaladela. Acordei de madrugada com dores e dificuldade em respirar. Tinha que estar muito direita (como se tivesse engolido um pau de vassoura) e só suavizou por volta das 6h da manhã e durante o dia não conseguia rir nem tossir.


A data prevista do parto era 2 de fevereiro e engordei 10 kg. A M. nasceu uma semana depois, a 9 de fevereiro de parto normal (a data limite era 12 de fevereiro)

Breve Resumo

Uma vez que pretendo que este blog seja um diário para as minhas filhas, vou voltar um pouco atrás no tempo.
Comecei a namorar com o N. em 05 de Outubro de 1996. Fizemos vários planos e traçámos objectivos, entre os quais a construção de uma moradia e quantos filhos queriamos ter - 2. Finalmente, em 17 de Abril de 2003 tinhamos as condições reunidas para nos juntarmos. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Inicio

Estou a iniciar este blog para contar as aventuras, as traquinices e as descobertas das minhas filhotas. O objectivo é fazer uma espécie de diário, onde contarei as nossas vivências para mais tarde recordar.